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Fras-le (Copa Truck)

As diferenças entre o caminhão de rua e os brutos da Copa Truck

As alterações necessárias para garantir maior desempenho e segurança aos pilotos da principal categoria de caminhões do continente americano e a constatação de que as pistas são sim um grande laboratório para as ruas e as estradas

30.09.2021  |  610 visualizações

Resumo do conteúdo

- Clicando neste link você confere vídeo com a explicação das diferenças. Material para livre uso editorial;

- Caminhões de competição têm poder de paragem muito superior por motivos de desempenho: os “brutos” podem reduzir a velocidade de 200 para 50km/h em poucos segundos;

- Texto traz explicações do piloto Fábio Fogaça, da equipe FF Motorsport, e do engenheiro de aplicação da Fras-le, Roger Lusa dos Santos;

- Categoria disputa neste final de semana em Minas Gerais, no novo Autódromo Potenza em Lima Duarte, a oitava e penúltima etapa da temporada 2021.


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A Copa Truck realiza neste domingo (3) no Autódromo Potenza, em Lima Duarte (MG), a oitava e penúltima etapa da Copa Truck em 2021. Uma pista nova para os “brutos”, para pilotos e equipes e, espera-se, bastante exigente para o equipamento. Os caminhões da categoria trazem várias diferenças em relação aos veículos comerciais pesados e a lista de alterações é bastante extensa.

A principal diferença é visual. Na foto, a primeira coisa que salta aos olhos é a diferença de altura. O caminhão da Copa Truck é bem mais baixo, com cerca de 2,5 metros de altura somente. “Pegamos ele original, do jeito que sai da concessionária, e a primeira mudança significativa a ser feita é na cabine. Rebaixamos bastante o teto, colocamos o que chamamos de santo-antonio, que são as barras de proteção anti-rolagem dentro da cabine para a segurança do piloto, além claro de banco especial de corrida e cinto de segurança de cinco pontos”, explica Fábio Fogaça, piloto da Copa Truck e chefe da equipe FF Motorsport.

Obviamente, os brutos da maior categoria de caminhões do continente americano não levam transportam cargas. Por isso, o cavalo precisa de uma completa redistribuição de peso. “Fazemos isso deslocando muita coisa para a parte traseira para equilibrar esse peso. Movemos o conjunto de motor e transmissão para trás e fazemos uma redução no tamanho do cardan. Assim, a distribuição fica mais igualitária e o caminhão, mais estável”, compara.

O aumento de potência também é significativo na comparação entre rua e pista. “Com alterações em diâmetro de pistão, comando, injeção e parte eletrônica, os caminhões da Copa Truck já estão chegando aos 1.000 cavalos de potência”, Fogaça afirma. É quase o dobro da potência de um caminhão comum.

E para frear tanta potência, o sistema de freios também recebe uma atenção especial. “As pastilhas de freio, por exemplo, trazem uma formulação diferente que é para que o material suporte temperaturas mais altas por muito mais tempo. Em aplicação urbana, as pastilhas podem chegar a picos de 250 a 300 graus, e 400 graus em alguns casos como em trechos de serra. Na Copa Truck as temperaturas nas pastilhas chegam a superar os 850 graus e trabalham durante a prova entre 400 e 700 graus”, aponta Roger Lusa dos Santos, Engenheiro de Aplicação da Fras-le, empresa que é a fornecedora oficial das pastilhas de freio da Copa Truck.

Temperatura é um dos elementos-chave, conforme Fábio Fogaça faz questão de ressaltar. “Principalmente nas corridas, quando andam todos juntos, a refrigeração dos freios é algo crítico porque a gente acaba pegando ar quente do caminhão da frente, e quase não entra ar puro. Assim, a temperatura vai subindo no decorrer das voltas, por isso a necessidade é de refrigerar o máximo possível – os caminhões da Copa Truck usam ventiladores nas quatro rodas ou resfriamento a água. Além disso, direcionamos o ar que entra no parachoques dianteiro para as rodas, direto nos discos e pastilhas de freio”, diz.

“O nível de atrito é mais alto na Copa Truck porque o piloto freia mais dentro da curva, freia por menos tempo e precisa de uma resposta muito maior neste curto espaço de tempo. As pastilhas de rua são desenvolvidas para operar em velocidades-limite em uso urbano ou rodoviário, de no máximo 100 km/h; já os caminhões da Copa Truck alcançam e superam os 200 km/h, então tem que haver uma preocupação em relação à durabilidade, por isso a resistência ao desgaste e às temperaturas em altas velocidades são pontos muito levados em conta na formulação deste material em específico”, complementa Roger Lusa dos  Santos.

O uso urbano requer frenagens mais prolongadas e suaves, trazendo segurança e principalmente conforto aos usuários. Na Copa Truck o conforto não é dos itens de primeira necessidade. Por isso a aplicação e os materiais são diferentes, entretanto, com a mesma finalidade: segurança, eficiência e durabilidade. “A pressão de utilização do freio na Truck em relação à aplicação normal não chega a ser muito diferente. A questão é a massa sendo parada e a velocidade inicial de frenagem. Assim, mesmo com a pressão do pedal sendo similar, o atrito maior das pastilhas nos caminhões da Copa Truck entrega um desempenho superior justamente por causa das velocidades muito mais altas”, destaca Roger.

“No entanto, toda a tecnologia e método empregado na produção das pastilhas de competição são usados no desenvolvimento de materiais de fricção para veículos comerciais. Este envolvimento com a Copa Truck nos auxilia em várias frentes”, destaca Roger.

A Fras-le, maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e um dos líderes mundiais, é a fornecedora oficial de pastilhas de freio para a Copa Truck, proporcionando eficiência e segurança nas frenagens dos caminhões mais rápidos do planeta.

As duas corridas que compõem a oitava e penúltima etapa da Copa Truck acontecem neste domingo (3) no Potenza com transmissão ao vivo de Band, SporTV2 e pelo YouTube oficial da categoria. A largada da primeira prova está marcada para as 13h30.


Vencedores até o momento na temporada 2021 da Copa Truck:
Goiânia:
Felipe Giaffone (Iveco) e André Marques (Mercedes)
Interlagos: Wellington Cirino (Mercedes) e Paulo Salustiano (Volkswagen)
Cascavel: André Marques (Mercedes) e Danilo Dirani (Mercedes)
Cascavel: André Marques (Mercedes) e Danilo Dirani (Mercedes)
Tarumã: André Marques (Mercedes) e Regis Boessio (Volvo)
Curitiba: Beto Monteiro (Volkswagen) em ambas
Curitiba: André Marques (Mercedes) em ambas

Classificação do campeonato (Top-10 COPA TRUCK):
2. André Marques, 213 pontos
1. Wellington Cirino, 209
3. Felipe Giaffone, 196
4. Beto Monteiro, 155
5. Paulo Salustiano, 150
6. Luiz Lopes, 126
7. Adalberto Jardim, 123
8. Roberval Andrade, 109
9. Jaidson Zini, 107
10. Valmir Benavides, 105

Sobre a FRAS-LE:

No mercado há mais de 67 anos e uma das cinco maiores fabricantes mundiais de materiais de fricção, a Fras-le, que faz parte das Empresas Randon, é uma marca reconhecida globalmente. Com mais de 12 mil referências  nas marcas FRAS-LE & Lonaflex, a empresa coloca ao alcance do consumidor uma linha completa de produtos de fricção da mais alta qualidade, desenvolvidos e testados em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, um dos  mais bem equipados do mundo, que conta com laboratórios químico, físico, piloto e o Centro Tecnológico Randon, um centro de testes por excelência.

 A empresa expandiu seu portfólio com a aquisição, em 2012, da Controil, que fabrica componentes para freios e embreagens e polímeros automotivos. Em 2018, mais 2.500 referências com a marca FREMAX foram incorporadas ao mix de produtos da FRAS-LE, com a aquisição da empresa, que produz discos, tambores de freios e cubos de roda.  

Desde 2016, a Fras-le é a fornecedora oficial das pastilhas de freio dos carros da Stock
Car, Stock Light e Mercedes-Benz Challenge.  A FREMAX, desde 2004,  também é a fornecedora oficial dos discos de freio da Stock Car,  assim como das categorias Stock Light, Mercedes-Benz Challenge, Porsche GT3 Cup, Sprint Race e Old Stock

Recentemente, a FRAS-LE concluiu a aquisição da Nakata Automotiva que, dentre os principais itens estão amortecedores, terminais e barras de ligação e direção, pivô e bandejas de suspensão, juntas homocinéticas, componentes de eixos cardan e diferencial.

A Fras-le, seja através das suas aquisições ou no desenvolvimento de materiais mais inteligentes (mais leves, eficientes e com materiais primas mais sustentáveis) tem construído uma plataforma cada vez mais diversa, de itens fricção e não fricção, estando atenta aos movimentos e necessidades do mercado global.


FRAS-LE
Site: www.fras-le.com
Facebook: @FrasleOficial
Instagram: @frasleoficial

Para mais informações
Cleber Bernuci – P1 Media Relations
imprensa@p1media.com.br – (19) 992 222 517

Helen Kaipper – Fras-le
helen.kaipper@fras-le.com

  • Caminhão comercial x Caminhão da Copa Truck: quais as diferenças?
    (Pedro Tesch)

  • Altura de cabine, itens de segurança, potência do motor...
    (Pedro Tesch)

  • ... realocação de peças para melhorar a distribuição de peso
    (Pedro Tesch)

  • E um sistema de freios altamente potente e resistente para segurar a velocidade
    (Pedro Tesch)

  • Caminhões da Copa Truck podem ultrapassar os 200 km/h
    (Pedro Tesch)

  • E reduzir para menos de 50 km/h em poucos segundos graças às pastilhas Fras-le
    (Vanderley Soares/P1 Media Relations)

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